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sábado, 8 de outubro de 2011

Os efeitos do DIU para a saúde da mulher(mantidos em segredo para as mulheres do Terceiro Mundo...)


      Em 17 de junho de 1997, a prefeitura municipal de Anápolis (GO) criou o Centro     Integrado da Mulher (CIM), com o objetivo principal de impedir que as mulheres procriassem, oferecendo-lhes gratuitamente todos os meios imagináveis: preservativos, diafragmas, pílulas e injeções anticoncepcionais e dispositivos intra-uterinos (DIU). O CIM recebia apoio do "Population Council", uma entidade célebre por promover o controle demográfico no Terceiro Mundo.
     O DIU implantado nas pobres mulheres goianas era o ParaGard TCu 380A. Os profissionais de saúde negavam categoricamente que ele tivesse algum efeito abortivo e silenciavam todos os seus perigos gravíssimos para a saúde da usuária. Após uma enorme luta contra a prefeitura, que insistia em manter a implantação do DIU a qualquer custo, finalmente foi sancionada a lei municipal 2.650, de 8 de julho de 1999 proibindo a implantação do dispositivo. Segundo informações do então prefeito, “apenas” 400 mulheres optaram pela implantação do DIU. Vale lembrar que a implantação do DIU foi feita até mesmo em jovens e adolescentes. A menina G.R.P, nascida em 06/05/1983 foi submetida à implantação do DIU pelo CIM no dia 19/06/1998, ou seja, com apenas QUINZE ANOS!
      O texto a seguir, extraído do magnífico livro “IPPF – a multinacional da morte”, de Jorge Scala, conta algo da história do DIU. Vale a pena prestar atenção nos horrendos efeitos do DIU ParaGard TCu380A [aquele mesmo que foi distribuído pelo CIM!] e no cuidado que tem o laboratório em informar as usuárias norte-americanas acerca dos perigos de seu uso, a fim evitar uma ação indenizatória por danos físicos ou por morte.
     Em 1974, 35.000 norte-americanas moveram ação judicial contra A.H. Robins & Co. – fabricante do DIU Dalton Shield – em razão das afecções sofridas pelo uso deste elemento contraceptivo e abortivo ao mesmo tempo. Comprovaram-se 17 mortes devidas a esse artefato, e a firma foi declarada em falência, por não poder suportar os US$ 2.500.000.000 que foi condenada a pagar como indenização às usuárias (Intercâmbio de Notícias, boletins n.º 94 e 107).

      Em 1986 C.D. Searle & Co. retirou de circulação seus DIUs Cooper-7 e Tatum-T, devido a 700 demandas judiciais por infecções pélvicas e esterilidade provocadas pelos mesmos. Ambos os produtos compreendiam mais de 90% dos dispositivos intra-uterinos em uso nos Estados Unidos. Um ano antes havia sido deixado de ser fabricado na América do Norte outro dispositivo, o Otho's Lippes Loop, e somente a Alza Corporation continuou fabricando o DIU Progestasert, que tinha menos de 3% do mercado estadunidense.

      Em abril de 1988, a fábrica norte-americana GynoPharma Inc. lançou no mercado o DIU ParaGard Modelo T380A. Cada aparelho é vendido – naquele país – com a subscrição por parte da usuária de um folheto de 10 páginas, onde deve assinar 13 vezes, declarando ao final que: “Li o texto completo deste folheto e consultei seu conteúdo com meu médico. Meu médico respondeu a todas as minhas perguntas e me informou acerca dos riscos e vantagens relacionados com o uso do ParaGard, com outros métodos contraceptivos e com o não uso de nenhum método contraceptivo. Compreendo que embora use o ParaGard posso experimentar graves problemas médicos. Esses problemas poderiam desembocar em intervenções cirúrgicas, esterilidade ou morte. Considerei todos esses fatores e decido voluntariamente que me coloque o ParaGard”. Depois da mulher, assina o médico que declara: “A paciente assinou este folheto em minha presença depois de lhe dar meu assessoramento e de responder a todas as suas perguntas”. As 10 páginas precedentes contêm o catálogo completo das contra-indicações e efeitos nocivos experimentados pelas usuárias de DIUs. A subscrição de toda essa documentação tem o efeito jurídico de inibir qualquer queixa posterior. Se a mulher morre ou fica estéril por toda a vida, sabia isso podia acontecer e, apesar de disso, voluntariamente assumiu o risco, com o devido assessoramento prévio de um profissional; e, além disso, o fabricante conserva a prova documental de tudo isso. A Alza Corporation imitou este astuto procedimento e faz as usuárias assinarem um catálogo mais completo ainda, com 11 páginas e 13 assinaturas da paciente, além da do médico.

     Com esse sistema vendem-se muito poucos dispositivos intra-uterinos nos Estados Unidos e na Europa, onde os laboratórios adotaram táticas similares. Sem embargo, no Terceiro Mundo, os DIUs se vendem em qualquer farmácia, sem necessidade sequer de receita alguma. Os prospectos só mencionam enjôos, vômitos ou sangramentos, como únicos efeitos nocivos. Este silêncio sobre os verdadeiros efeitos dos dispositivos intra-uterinos é criminoso, sobretudo quando “o tipo de anticoncepcional que mais se utiliza na América Latina é o DIU ou dispositivo intra-uterino (43% das usuárias de anticoncepcionais o usam), de acordo com as estatísticas da IPPF/WHR. Segundo a revista chilena ‘Que Pasa” (Oct. 29-Nov. 4, 1987), nesse país 80% das mulheres em idade fértil (15 a 44 anos) que acorrem ao Serviço Nacional de Saúde, usam o DIU. Na Argentina constituem 75%”
(Boletim "Escoge la Vida", de fevereiro de 1988).
[Termina aqui a citação de SCALA, Jorge. IPPF: la multinacional de la muerte. Rosario (Argentina), J.C. Ediciones, 1995, p. 320-321.]
A anticoncepção em perguntas e respostas
(que ensina a Igreja Católica sobre isso?)

1. Para que serve a união sexual?
Para exprimir o amor entre os cônjuges e para transmitir a vida humana.
2. Toda relação sexual tem que gerar filhos?
Não necessariamente. Mas ela deve estar sempre aberta à procriação. Senão ela deixa de ser um ato de amor para ser um ato de egoísmo a dois.
3. Uma mulher depois da menopausa não pode mais ter filhos. Ela pode continuar a ter relações sexuais com seu marido?
Pode. Pois não foi ela quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que a tornou infecunda.
4. Um homem que tenha o sêmen estéril não pode ter filhos. Mesmo assim ele pode ter relação sexual com sua esposa?
Pode. Pois não foi ele quem pôs obstáculos à procriação. Foi a própria natureza que o tornou infecundo.
5. E se o homem ou a mulher decidem por vontade própria impedir que a relação sexual produza filhos?
Neste caso eles estarão pecando contra a natureza. Pois é antinatural separar a união da procriação.
6. Quais são os meios usados para separar a união da procriação?
Há vários meios, todos eles pecaminosos:
a) o onanismo ou coito interrompido: consiste em interromper a relação sexual antes da ejaculação (ver Gn 38,6-10)
b) os métodos de barreira, como o preservativo masculino (condom ou “camisinha de vênus”), o diafragma e o preservativo feminino.
c) as pílulas e injeções anticoncepcionais, que são substâncias tomadas pela mulher para impedir a ovulação.
7. Como é que a pílula anticoncepcional funciona?
A pílula anticoncepcional é um conjunto de dois hormônios - o estrógeno e a progesterona - que a mulher toma para enganar a hipófise (uma glândula situada dentro do crânio) e impedir que ela produza o hormônio FSH, que faz amadurecer um óvulo. A mulher que toma pílula deixa de ovular, pois a hipófise está sempre recebendo a mensagem falsa de que ela está grávida.
8. A pílula é um remédio para não ter filhos?
Você não chamaria de remédio a um comprimido que alguém tomasse para fazer o coração parar de bater ou para fazer o pulmão deixar de respirar. O que a pílula faz é que o ovário (que está funcionando bem) deixe de funcionar. Logo ela não é um remédio, mas um veneno.
9. Quais são os efeitos desse veneno?
Além de fechar o ato sexual a uma nova vida, a pílula – conforme estudos realizados – expõe a mulher a graves conseqüências para a sua saúde. Eis algumas delas:
·         doenças circulatórias: varizes, tromboses cerebrais e pulmonares, tromboflebites, trombose da veia hepática, enfarto do miocárdio;
·         aumento da pressão arterial;
·         tumores no fígado;
·         câncer de mama;
·         problemas psicológicos, como depressão e frigidez;
·         obesidade;
·         manchas de pele;
·         cefaléias (dores de cabeça);
·         certos distúrbios de visão;
·         aparecimento de caracteres secundários masculinos;
·         envelhecimento precoce.
(Cf. GASPAR, Maria do Carmo; GÓES, Arion Manente. Amor conjugal e paternidade responsável. 2. ed. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova, 1984, p. 50-51.)
10. É verdade que as pílulas de hoje têm menos efeitos colaterais do que as de antigamente?
É verdade. Para reduzir os efeitos colaterais, os fabricantes diminuíram a dose de estrógeno e progesterona presentes na pílula. Isto significa que cada vez menos a pílula é capaz de impedir a ovulação.
11. Assim as mulheres de hoje que usam pílula podem ovular?
Podem. E, caso tenham relação sexual, podem conceber. Mas quando a criança concebida na trompa chegar ao útero, não encontrará um revestimento preparado para acolhê-la. O resultado será um aborto.
12. Então a pílula anticoncepcional é também abortiva?
Sim. Este é um dos seus mecanismos de ação: impedir a implantação da criança no útero. Isto está escrito, por exemplo, na bula de anticoncepcionais como Evanor e Nordette: “mudanças no endométrio (revestimento do útero) que reduzem a probabilidade de implantação (da criança)”. A bula de Microvlar diz: “Além disso, a membrana uterina não está preparada para a nidação do ovo (a criança)”.
13. Em resumo, quais são os mecanismos de ação das pílulas ou injeções anticoncepcionais?
a) inibir a ovulação;
b) aumentar a viscosidade do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozóides;
c) impedir a implantação da criança concebida (aborto).
14. Existem dias em que a mulher não é fértil. Nesses dias o casal pode ter relação sexual?
Pode. Pois ao fazer isso eles não colocam nenhum obstáculo à procriação. A própria natureza é que não é fértil naqueles dias.
15. O casal pode procurar voluntariamente ter relações sexuais somente nos dias que não são férteis, a fim de impedir uma nova gravidez?
Pode, mas deve ter razões sérias para isso. Pois em princípio um filho não deve ser “evitado”, mas desejado e recebido com amor. Uma família numerosa sempre foi considerada uma bênção de Deus (Cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2373).
16. Como se chama a abstinência de atos conjugais nos dias férteis?
Chama-se continência periódica. É popularmente conhecida como “método natural” de regulação da procriação. Não se deve falar em “planejamento familiar”, pois esse termo foi criado pelos defensores do aborto, da esterilização e da anticoncepção. Os documentos oficiais da Igreja nunca usam a expressão “planejamento familiar”. Ao contrário, usam paternidade responsável ou procriação responsável.
17. Que diz a Igreja sobre a paternidade responsável?
“Em relação às condições físicas, econômicas, psicológicas e sociais, a paternidade responsável exerce-se tanto com a deliberação ponderada e generosa de fazer crescer uma família numerosa, como com a decisão, tomada por motivos graves e com respeito à lei moral, de evitar temporariamente, ou mesmo por tempo indeterminado, um novo nascimento” (Paulo VI, Encíclica Humanae Vitae, n.º 10).
18. Dê exemplos de motivos graves que seriam válidos para se limitar ou espaçar os nascimentos através da continência periódica.
Nas palavras de Dom Rafael Llano Cifuentes, “já que o matrimônio se ordena, por sua própria natureza, aos filhos, esta decisão [de praticar a continência periódica] só se justifica em circunstâncias graves, de ordem médica, psicológica, econômica ou social”.
As razões médicas “poderiam reduzir-se a duas:
1º) perigo real e certo de que uma nova gravidez poria em risco a saúde da mãe;
2º) perigo real e certo de transmitir aos filhos doenças hereditárias”.
“As razões psicológicas estão constituídas por determinados estados de angústia ou ansiedade anômalas ou patológicas da mãe diante da possibilidade de uma nova gravidez”.
“As razões econômicas e sociais são aquelas situações problemáticas nas quais os cônjuges não podem suportar a carga econômica de um novo filho; a falta de moradia adequada ou a sua reduzida dimensão, etc.
Estas razões são difíceis de avaliar, porque o padrão mental é muito variado e porque se introduzem também no julgamento outros motivos como o comodismo, a mentalidade consumista, a visão hipertrofiada dos próprios problemas, o egoísmo, etc.” (CIFUENTES, Rafael Llano. 274 perguntas e respostas sobre sexo e amor. 2. ed. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1993. p. 141.)
19. Um casal poderia utilizar a continência periódica sem ter nenhum motivo sério para espaçar ou limitar o número de filhos?
Não. Se fizesse isso estaria frustrando o plano de Deus, que disse: “Crescei e multiplicai-vos” (Gn 1,22). Para evitar que o casal decida valer-se da continência periódica por motivos egoísticos, a Igreja dá aos confessores a seguinte orientação: “... será conveniente [para o confessor] averiguar a solidez dos motivos que se têm para a limitação da paternidade ou maternidade e a liceidade dos métodos escolhidos para distanciar e evitar uma nova concepção” (PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA, Vade-mécum para os confessores sobre alguns temas de moral relacionados com a vida conjugal, 1997, n.º 12).
20. É mais fácil educar um só filho do que muitos?
O Papa João Paulo II, quando ainda era cardeal de Cracóvia, escreveu: “A família é na realidade uma instituição educadora, portanto é necessário que ela conte, se for possível, vários filhos, porque para que o novo homem forme sua personalidade é muito importante que não seja único, mas que esteja inserido numa sociedade natural. Às vezes fala-se que é ‘mais fácil educar muitos filhos do que um filho único’. Também diz-se que ‘dois não são ainda uma sociedade; eles são dois filhos únicos’”(WOJTYLA, Karol. Amor e responsabilidade: estudo ético. São Paulo: Loyola, 1982. p. 216.)
De fato, o filho único está arriscado a ser uma criança problema. Recebe toda a atenção dos pais e não está acostumado a dividir. Poderá ter dificuldade no futuro ao ingressar na sociedade civil. Já um filho com muitos irmãos acostuma-se desde pequeno às regras do convívio social. Os irmãos maiores ajudam a cuidar dos menores, e todos crescem juntos.
21. Quantos métodos naturais existem para regulação da procriação?
Existem vários métodos usados para se identificar os dias férteis da mulher, a fim de que o casal possa praticar a continência periódica.
a) o método Ogino-Knauss, ou método da tabela. É o mais antigo de todos e tem pouca eficácia. Hoje seu uso está abandonado.
b) o método da temperatura. Baseia-se na observação da temperatura da mulher, que varia quando ocorre ovulação. O aparelho Mini-Sophia é uma versão eletrônica e computadorizada do uso deste método.
c) o método Billings, que se baseia na observação do muco cervical, que se torna fluido e úmido nos dias férteis, e seco nos dias inférteis. Não exige que o ciclo menstrual seja regular. Pode ser usado pelos casais mais pobres e mais incultos.
22. É verdade que o método Billings “não funciona”?
“Não funciona” para os fabricantes de anticoncepcionais, que não querem perder seus lucros. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a eficiência do método é de 98,5 %. Ele foi testado em diversos países como Filipinas, Índia, Nova Zelândia, Irlanda e El Salvador.
23. Mas não é muito mais cômodo tomar a pílula anticoncepcional do que abster-se de relações sexuais em certos dias?
Sem dúvida é mais cômodo. Mas o verdadeiro amor se prova pelo sacrifício.
24. E se a mulher engravidar apesar de praticar a continência periódica?
O filho deve ser recebido com amor e alegria. Aliás, o casal já deveria estar contando com esta possibilidade. A atitude de abertura à vida é fundamental para o verdadeiro amor.
 
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
O aborto do dia seguinte
Bom senso não se aprende na faculdade. Por isso vemos a insensatez reinar nos dizeres de tantos profissionais formados. Há, por exemplo, médicos, que afirmam que uma pílula ingerida no dia seguinte à uma relação sexual impede uma gravidez. Rejeitam terminantemente que tal droga seja abortiva. Chamam-na de "contraceptivo de emergência" ou "contraceptivo pós-coital".
Mecanismo de ação
A que estou-me referindo? À chamada "pílula do dia seguinte", ou seja, "um preparado a base de hormônios (pode conter estrogênio, estrogênio/progestogênio ou somente progestogênio) que, dentro de e não mais do que 72 horas após um ato sexual presumivelmente fértil, tem uma função predominantemente ‘anti-implantação’, isto é, impede que um possível ovo fertilizado (que é um embrião humano), agora no estágio de blástula de seu desenvolvimento (cinco a seis dias depois da fertilização) seja implantado na parede uterina por um processo de alteração da própria parede. O resultado final será assim a expulsão e a perda desse embrião" (Pontifícia Academia para a Vida - Declaração sobre a chamada ‘pílula do dia seguinte’ - Cidade do Vaticano, 31 de outubro de 2000).
O mecanismo de ação descrito acima é confirmado pela própria Aché, que no Brasil, desde a publicação da Portaria n.º 204, de 11 de março de 1999, da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) comercializa a droga sob o nome de Postinor. O parágrafo a seguir foi transcrito do próprio sítio da Internet http://www.postinor2.com.br em 28/04/2001:
"Como funciona o método de contracepção de emergência Postinor-2?
Se você tomar o primeiro comprimido de Postinor-2 até 72 horas após ocorrer uma relação sexual desprotegida ele vai impedir ou retardar a liberação do óvulo do ovário, impossibilitando a fecundação ou, ainda, impedirá a fixação do óvulo fecundado no interior do útero (a nidação), através da desestruturação do endométrio (parede interna do útero).
" (grifei)
Malabarismo verbal para ocultar o aborto
O fato que o próprio laboratório fabricante admite é este: a pílula impede que o ser humano concebido na trompa venha a se implantar no útero. Ora, a causação da morte de um ser humano dentro do organismo materno é um aborto. A conclusão óbvia, que ninguém poderia negar, é que a chamada "pílula do dia seguinte" é abortiva. Isso, porém, o fabricante nega, no parágrafo seguinte ao citado anteriormente:
"O método da contracepção é abortivo?
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) a gravidez só tem início após a implantação do ovo no útero, quando Postinor-2 não tem mais efeito. Portanto, Postinor-2 não é abortivo."
Vê-se que malabarismo verbal, que jogo de palavras se faz para ocultar o aborto. Segundo a Aché, o aborto só poderia haver após o início da gravidez. E como a gravidez — diz a Aché — só começa quando a criança se implantou no útero, não há problema em matar a criança concebida mas ainda não implantada na parede uterina. Tal morte não seria um aborto.
O início da gravidez ou gestação
Algumas perguntas intrigam a mente das pessoas de bom senso:
1) Que diferença faz matar um bebê com poucos dias de vida (ainda no estágio de blástula ou blastocisto) e matar um bebê já fixado no útero, digamos, já com algumas semanas de vida?
2) Baseado em que motivo pode-se dizer que a gravidez começa apenas com a implantação, e não com a fertilização do óvulo pelo espermatozóide?
Etimologicamente, "gravidez" vem do latim "gravis", que significa pesado. A mulher grávida seria aquela que carrega dentro de si um "peso": um bebê por nascer. Não importa que o não nascido esteja na trompa, no útero ou em outro lugar. O que importa é que ele está dentro de sua mãe.
Um sinônimo de gravidez é "gestação", que vem do latim "gestare", que significa alimentar. A mulher gestante é aquela que está alimentando um bebê por nascer. Após a implantação (ou nidação), a criança cria uma "rede" de comunicação com a mãe, que inclui a placenta e o cordão umbilical. Mas antes de se implantar, de onde a criança retira seu alimento? Do lugar onde está, é óbvio. Se ainda está na trompa, é lá que ela vai-se alimentar, a fim de desenvolver-se e tornar-se apta criar sua "casinha" no útero. Portanto, a mãe já é "gestante" (isto é, fornecedora de alimentos) desde a concepção, que se dá no terço distal da trompa. Não faz sentido dizer que a gestação começa apenas após a implantação.
"A gravidez, de fato, começa com a fertilização e não com a implantação do blastocisto na parede uterina, que é o que tem sido implicitamente sugerido." (Pontifícia Academia para a Vida - Declaração sobre a chamada ‘pílula do dia seguinte’ - Cidade do Vaticano, 31 de outubro de 2000).
Lamentavelmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem um interesse enorme em difundir, não só os anticoncepcionais, mas também os microabortivos pelo Terceiro Mundo. Somente esta razão, e não outra, de ordem científica, explica sua mudança no conceito de gestação. Cito aqui o grande líder pró-vida argentino Jorge Scala:
"Efetivamente a OMS tem um documento intitulado ‘Anticoncepção de emergência - Guia para a prestação de serviços’, de sua coleção Planejamento Familiar e População, do ano 1999, onde diz — referindo-se ao modo de ação — ‘... que se pensou que podem impedir a implantação, alterando o endométrio ... As pílulas contraceptivas de emergência não interrompem a gravidez, e por isso não constituem absolutamente um tratamento abortivo’ (p. 20 da versão castelhana). Depois diz que é falso que as pílulas pós-coitais sejam uma forma de aborto, porque "os métodos de anticoncepção de emergência contribuem para evitar a gravidez de diferentes modos, segundo o momento do ciclo menstrual em que se aplicam. Não ‘deslocam’ um embrião implantado nem permitem pôr termo a uma gravidez estabelecida’ (p. 55 da versão castelhana)" (Jorge Scala, 17/07/2001).
Verifica-se no texto da OMS citado por Jorge Scala que os "contraceptivos de emergência" não "deslocam" (sic) um embrião já implantado, embora "desloquem" (ou seja, matem) aqueles que ainda não se implantaram.
Aborto: um crime "contra a gestação" ou um crime contra a vida?
O que está em jogo, porém, não é a definição de gestação, que pode ser mudada artificialmente de acordo com as conveniências e os interesses, mas a inviolabilidade da VIDA de um indivíduo humano que, incontestavelmente, começa com a concepção, conforme a veemente declaração formal da Academia Nacional de Medicina de Buenos Aires, Argentina, de 28 de julho de 1994:
"A VIDA HUMANA COMEÇA COM A FECUNDAÇÃO, isto é um fato científico com demonstração experimental; não se trata de um argumento metafísico ou de uma hipótese teológica. No momento da fecundação, a união do pró-núcleo feminino e masculino dão lugar a um novo ser com sua individualidade cromossômica e com a carga genética de seus progenitores. Se não se interrompe sua evolução, chegará ao nascimento" (os grifos são do original).
Convém lembrar que, ao se mascarar o conceito de gestação, não se consegue eliminar o caráter criminoso do aborto. Pois o aborto, segundo o Direito Penal brasileiro, não é um "crime contra a gestação", mas está incluído entre os "crimes contra a VIDA" (capítulo I, título I, Parte Especial, art. 124 a 128).
Além disso, o Código Civil brasileiro, em seu artigo 4º, defende os direitos do nascituro, não apenas após a nidação ou implantação, mas "desde a concepção":
"A personalidade civil do homem começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo desde a concepção os direitos do nascituro".
Um anticoncepcional de verdade?
Entre os defensores da "pílula do dia seguinte", há os que, abusando da própria insensatez, afirmam que a pílula do dia seguinte nem sequer impede a implantação da criança, mas impede tão-somente o encontro dos dois gametas. Tal pílula seria assim anticoncepcional no sentido próprio da palavra. Que dizer disso?
O máximo que um hormônio ingerido (ainda que em altas doses) no dia seguinte à relação sexual pode fazer é inibir a ovulação a partir desse dia. No entanto, seria absurdo pensar que esse hormônio iria impedir uma ovulação que já houve no dia anterior.
Se, portanto, algum entre os 200 milhões de espermatozóides já se encontrou com o óvulo no dia de ontem, a única coisa que um fármaco pode fazer hoje é matar o ser humano recém-concebido, impedindo sua nidação.
É uma simples questão de bom senso (e não de grandes conhecimentos de Biologia) que o efeito não pode preceder a causa.
"A administração de altas doses de estrógeno (0,5 - 2,0 mg por dia durante 5 dias de etinilestradiol) ou de estro-progestágenos combinados segundo o assim chamado ‘protocolo de Yupze’ (100 mcg de etinilestradiol +0,5 mg de levonorgestrel, repetidos duas vezes com um intervalo de doze horas por dose) ou de progestágenos (0,75 mg de levonorgestrel cada doze horas por dois dias) durante as 72 horas da relação sexual, que se presume como fecundante, determina - como se disse - o efeito luteolítico, ou a modificação das fases de desenvolvimento endometrial, que fisiologicamente se esperavam, com alterações a nível celular e enzimática. Em conseqüência, não se inicia a fase de nidação do embrião, eventualmente fecundado, nas paredes uterinas, e a gravidez termina em aborto" (Cuadernos de Bioética, 3º/1997, p. 1190 "Sobre la asi llamada contracepción de emergencia", do Centro de Bioética da Universidade Católica do Sagrado Coração, em Roma)
Acidentalmente, se a ovulação não ocorreu ontem, mas iria ocorrer hoje ou amanhã, a pílula pode funcionar como anovulatório (anticoncepcional). Este não é porém, de maneira alguma, o efeito principal da "pílula do dia seguinte", que age fundamentalmente como abortivo:
"Estudos levados a cabo em mulheres, às quais foram ministrados estrógenos e progestágenos combinados ante a iminência da ovulação, demonstraram também a inibição da liberação do ovócito: este efeito, mais propriamente ‘contraceptivo’, não previsível nas modalidades atuais da aplicação do produto, está presente só em 20% dos casos" (idem).
Conclusão:
Não só o aborto é crime, mas o mero anúncio de "processo, substância ou objeto destinado a provocar aborto" constitui contravenção penal (art. 20 da Lei das Contravenções Penais). O Ministério da Saúde, que liberou o uso e a comercialização de tal abortivo, pode e deve ser processado pelo Ministério Público. Convém que o quanto antes entremos com uma representação solicitando a apuração dos fatos e a punição dos responsáveis. A liberação do comércio dos "contraceptivos de emergência" (cujo uso também está previsto na Norma Técnica do Aborto) é mais um dos tristes episódios da administração do Ministro José Serra.
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
Considerações Sobre os Projetos de Reconhecimento Legal das Uniões entre Homossexuais

I.                   Natureza e características irrenunciáveis do Matrimônio.

O ensinamento da Igreja sobre o matrimônio e sobre a complementaridade dos sexos propõe uma verdade, evidenciada pela reta razão e reconhecida como tal por todas as grandes culturas do mundo. O matrimônio não é uma união qualquer entre pessoas humanas. Foi fundado pelo Criador, com uma sua natureza, propriedades essenciais e finalidades. Nenhuma ideologia pode cancelar do espírito humano a certeza de que só existe matrimônio entre duas pessoas de sexo diferente, que através da recíproca doação pessoal, que lhes é própria e exclusiva, tendem à comunhão das suas pessoas. Assim se aperfeiçoam mutuamente para colaborar com Deus na geração e educação de novas vidas.
 A verdade natural sobre o matrimônio foi confirmada pela Revelação contida nas narrações bíblicas da criação e que são, ao mesmo tempo, expressão da sabedoria humana originária, em que se faz ouvir a voz da própria natureza. São três os dados fundamentais do plano criador relativamente ao matrimônio, de que fala o Livro do Gênesis.
Em primeiro lugar, o homem, imagem de Deus, foi criado «  homem e mulher  » (Gn 1, 27). O homem e a mulher são iguais enquanto pessoas e complementares enquanto homem e mulher. A sexualidade, por um lado, faz parte da esfera biológica e, por outro, é elevada na criatura humana a um novo nível, o pessoal, onde corpo e espírito se unem.
Depois, o matrimônio é instituído pelo Criador como forma de vida em que se realiza aquela comunhão de pessoas que requer o exercício da faculdade sexual. «  Por isso, o homem deixará o seu pai e a sua mãe e unir-se-á à sua mulher e os dois tornar-se-ão uma só carne  » (Gn 2, 24).
Por fim, Deus quis dar à união do homem e da mulher uma participação especial na sua obra criadora. Por isso, abençoou o homem e a mulher com as palavras: «  Sede fecundos e multiplicai-vos  » (Gn 1, 28). No plano do Criador, a complementaridade dos sexos e a fecundidade pertencem, portanto, à própria natureza da instituição do matrimônio.
Além disso, a união matrimonial entre o homem e a mulher foi elevada por Cristo à dignidade de sacramento. A Igreja ensina que o matrimônio cristão é sinal eficaz da aliança de Cristo e da Igreja (cf. Ef 5, 32). Este significado cristão do matrimônio, longe de diminuir o valor profundamente humano da união matrimonial entre o homem e a mulher, confirma-o e fortalece-o (cf. Mt 19, 3-12; Mc 10, 6-9).
Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimônio e a família. O matrimônio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os atos homossexuais, de fato, «  fecham o ato sexual ao dom da vida. Não é fruto de uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual.
Na Sagrada Escritura, as relações homossexuais «  são condenadas como graves depravações... (cf. Rm 1, 24-27; 1 Cor 6, 10; 1 Tm 1, 10). Desse juízo da Escritura não se pode concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente responsáveis por ela, mas nele se afirma que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados ».) Idêntico juízo moral se encontra em muitos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos. E foi unanimemente aceite pela Tradição católica.
Também segundo o ensinamento da Igreja, os homens e as mulheres com tendências homossexuais «  devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Deve evitar-se, para com eles, qualquer atitude de injusta discriminação  ». Essas pessoas, por outro lado, são chamadas, como os demais cristãos, a viver a castidade. A inclinação homossexual é, todavia, «  objetivamente desordenada  », e as práticas homossexuais «  são pecados gravemente contrários à castidade ».

Roma, sede da Congregação para a Doutrina da Fé,03 de Junho de 2003, memória de São Carlos Lwanga e companheiros, mártires.
Joseph Card. Ratzinger
Prefeito
Angelo Amato, S.D.B.
Arcebispo titular de Sila
Secretário
Fonte: http://www.vatican.va

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Mordaça Gay

Militantes gays reafirmam que querem censurar cristãos e traçam estratégia pós-eleição

Em matéria publicada no site gay Mundo Mais no final de outubro, o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis, expõe os planos da militância gayzista a partir dos resultados das eleições de 2010. Ele avalia o novo quadro político e se mostra confiante no sucesso dos projetos gayzistas com a eleição de Dilma Rousseff (PT).

É interessante observar o cinismo nos discursos de Dilma e Toni Reis, que dizem "não querer prejudicar ninguém" e, "bondosamente", até aceitam que religiosos possam falar de homossexualismo, mas só dentro das igrejas, como se isto fosse uma grande liberdade que eles estivessem concedendo aos cristãos.

A matéria com Toni Reis, figura atuante no lobby gay junto ao Governo e Congresso Nacional, acrescenta que religiosos não devem poder se expressar publicamente sobre o homossexualismo, muito menos nos meios de comunicação, citando o exemplo do Pr. Silas Malafaia, o qual a militância gay freqüentemente rotula como "homofóbico" e cujo programa "Vitória em Cristo" a ABGLT já tentou censurar anteriormente, além de ter solicitado ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) punição para o pastor, que é também psicólogo.

Para enganar incautos, Toni Reis, Dilma Rousseff e companheiros gayzistas
fingem "amaciar" o PLC 122, dando autorização para que religiosos se expressem, mas apenas dentro de suas igrejas, e olhe lá. Nada de cristãos abrindo o bico fora dali.

Mas as avenidas e praças públicas, escolas, TVs, rádios, jornais, além de todo o aparato estatal, permanecerão à inteira disposição dos militantes gays para fazerem propaganda de seu estilo de vida e de sua ideologia, inclusive contra os cristãos, como já vem acontecendo há bastante tempo. 

Em resumo: Liberdade de expressão? Só para a militância homossexual. Censura para os religiosos e todos mais que contrariarem a agenda gay.

Continuam, espertamente,
confundindo Estado laico com Estado anti-cristão - ou Estado gay. E transformando a democracia em homocracia.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

As novelas e a perda dos princípios cristãos

Já fazem algumas décadas que iniciou-se o que viria a se tornar uns dos instrumentos mais eficazes nas mãos de satanás para a destruição da família e profunda anemização dos valores cristãos, que até então influíam decisivamente nos rumos da sociedade. As primeiras novelas eram menos agressivas, mas já possuíam em si o germe da corrupção, apresentando novos valores em oposição aos valores cristãos e instigando a comportamentos incompatíveis com a fé ensinada pela Igreja. Com o tempo o mecanismo do mal foi se aperfeiçoando sempre mais e mais até atingir essa eficácia destruidora que hoje possui.
As novelas foram um dos principais meios pelos quais se efetivou uma verdadeira lavagem cerebral na população. Colaboraram eficazmente para a aceitação do divórcio, do homossexualismo, dos anticoncepcionais, do sexo livre, como se fossem “direitos”... O vício foi apresentado como algo bom e desejável, o pecado ganhou status de “bem”... Verdadeira mudança de mentalidade para pior. A perda dos valores e a degradação das famílias tiveram como conseqüência o aumento brutal da violência, do roubo, da corrupção, da pornografia, da prostituição, do aborto e outros crimes que subtraem a paz e a verdadeira felicidade das pessoas. A imposição por parte da mídia de determinados padrões de beleza e de consumo , bem como outros falsos valores, levou muitos à angústia e à depressão por não atingirem de maneira satisfatória “metas” impostas pelos meios de comunicação a uma sociedade que se tornou materialista, consumista e egoísta.
Novelas, programas como Big Brother, Malhação (que deveria com muita propriedade se chamar “malha do cão”) e outros similares não são de Deus, mas instrumentos do maligno através dos quais se propaga e defende toda espécie de doutrinas, comportamentos e mentalidade contrários à lei de Deus. Enquanto a Lei de Deus nos ensina que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ter o céu como meta, esses programas ensinam o amor a si mesmo sobre todas as coisas, impõe metas puramente humanas como idéias supremas, cultivam o egoísmo, a idolatria do corpo, a busca da satisfação dos nossos instintos em oposição aos mandamentos do Senhor e aos ensinamentos da Santa Igreja. Enquanto a Lei de Deus exige a fidelidade, as novelas e programas afins ensinam o adultério, defendem o divórcio e a banalização da instituição familiar. Enquanto a lei de Deus ensina o valor da vida e o respeito à natureza humana, as novelas e muitos outros programas defendem o aborto, instigam a violência e defendem o homossexualismo.
Diante de tudo isso pode-se dizer que as novelas, os “Big Brothers”, “Malhação”, etc.; são programas inofensivos? Poderão se dizer fiéis a Cristo ou amigos de Deus aqueles que, pela sua audiência ajudam a propagar o mal? De fato, pecam diante de Deus aqueles que ligando seus televisores assistem essas programações lascivas, pois deste modo através de sua assistência dão “IBOPE” e financiam estes programas, que ensinam doutrinas e comportamentos contrários á lei de Deus. Quem assiste às novelas é cúmplice e financiador da difusão do mal, é um colaborador do maligno na propagação do pecado e dos falsos ideais.
Nós cristãos católicos e todos os que lutam pela dignidade humana devemos ser coerentes com nossa fé, sabendo desligar a televisão naquilo que ela não possui de bom, e se desejarmos assistir alguma coisa procuremos valorizar as várias TVs católicas, para nossa formação e benção do nosso lar. 
 
 

Pe. Rodrigo Maria

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PT e Cristianismo: Casamento Impossível


                Já faz algum tempo que o Partido dos Trabalhadores, o PT, tem mostrado com toda a clareza o que é, o que pensa, o que faz e o que pretende fazer. Quem possui a fé cristã, e conserva ainda que uma mínima capacidade de raciocínio, consegue perceber a total incompatibilidade entre cristianismo e petismo. Já dizia [o] Papa Pio XI que ninguém pode ser ao mesmo tempo católico e comunista, nem mesmo católico e socialista, pois os fundamentos da fé cristã e seus princípios se opõem diametralmente aos princípios das doutrinas comunista e socialista.
                Basta abrir os olhos e ver o que o PT tem feito e defendido para se concluir que o pensamento e a prática desse partido são contrários à nossa fé. O PT tem como metas e programa de governo, entre outras coisas: a legalização do aborto; o "casamento" de homossexuais; a liberalização da maconha e outras drogas; a criminalização da "homofobia" (uma pessoa que fale contra o homossexualismo poderá ser presa).
                Tudo isso, sem contar a aprovação em 2005 da Lei de Biossegurança, que foi sancionada pelo presidente Lula, que permite a destruição de embriões humanos, a pretexto de se fazer pesquisas científicas, reduzindo o ser humano a uma cobaia ou rato de laboratório. Sem contar ainda, toda a já comprovada roubalheira deste governo petista que armou o maior e mais vasto sistema de corrupção que já existiu na história do Brasil.
                Por tudo isso, não é possível ser católico e petista ao mesmo tempo, como não é possível ser católico e ateu ao mesmo tempo, como não é possível ser católico e macumbeiro ao mesmo tempo… Pois ninguém pode servir a dois senhores. Um católico que queira ser coerente com sua fé não pode se filiar, votar ou apoiar este partido e quem quer que seja que por ele se candidate ou nele permaneça, pois todas essas idéias e ações não são o pensamento de um ou outro petista, mas sim o ensinamento e o programa do partido. Se alguém diz ser contrário ao aborto, ao casamento de homossexuais e [à] liberação da maconha, por uma questão de coerência e princípio deve abandonar o PT e/ou partidos similares, que levantam estas bandeiras, pois se aí permanece, prova que compartilha as mesmas metas por conivência ou é um oportunista.
                O que realmente comprova que um católico é fiel a Cristo, e à Santa Igreja nos assuntos acima referidos [,] é defender a vida de maneira incondicional, e jamais fazer parte [de] ou permanecer em uma organização ou partido que sejam contrários a quaisquer princípios da fé que professamos.
                Muitos políticos, militantes e simpatizantes do petismo ou de partidos comunistas, alegam a sua presença ou apoio a este partido citando o apoio direto ou indireto de alguns padres ou bispos a esse partido. A esses devemos lembrar sempre a palavra de Nosso Senhor que diz que um cego não pode guiar outro cego. Se há padres ou mesmo bispos mal orientados que[,] em contradição com os ensinamentos de Cristo e da Igreja, assumem uma atitude de apoio a partidos abortistas e gaysistas, nós em consciência não devemos neste ponto segui-los, pois[,] como dizia o Papa João Paulo II, um cristão não pode ser favorável ao aborto de nenhum modo, nem apoiá-lo pelo seu voto, ajudando a elevar ao poder um partido contrário à vida.
                O petismo e o comunismo em geral são quase uma religião que em suas premissas se opõem ao cristianismo. Não se pode apoiar o projeto deste partido a pretexto das coisas boas que faz ou diz fazer, uma vez que nega às crianças por nascer o mais fundamental dos direitos, que é o direito à vida, e atenta contra a sacralidade da família, defendendo o gaysismo e "uniões alternativas", querendo equipará-las à família criada e santificada por Deus.
Se alguém, apesar de estar consciente de tudo isso, quiser ficar ou apoiar o PT ou candidatos pertencentes a esse partido, deveria ao menos ter a hombridade de rasgar o batistério e deixa a Igreja de Cristo em paz.


Pe. Rodrigo Maria,
Fraternidade Arca de Maria